Descrição
Quando memórias acumuladas saltam dos pensamentos para as páginas de um livro, torna-se necessário reconhecer que elas finalmente transbordaram, como um copo cheio de água, cuja vazante não se consegue mais conter. Escorrem entre os dedos das nossas mãos, formando um corpo único.
Como se não bastasse as memórias que transbordam sem dificuldades, aqui está a memória coletiva das gerações passadas, que parece nunca ter me abandonado. Essa, sim, totalmente à revelia de minha vontade.
Texto: Ana Lúcia dos Santos
Prefácio de Eliana Pace e citações de Paulo Mauá e Antonio Taveira